Internet 5G: confira primeiras cidades e prazos de chegada no Brasil!

Fonte: Canaltech

Imagem: Reprodução/Freepik/Rawpixel.com

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Depois de um tempo considerável e de serem cumpridas muitas etapas, agora se sabe, efetivamente, as empresas que devem ser responsáveis por oferecer a tecnologia 5G no Brasil. Aquelas que ficaram com os lotes de 3,5 GHz foram a Claro, a Tim e a Vivo. Lotes regionais e outras frequências ficaram com outras empresas.

Obviamente, levará algum tempo até a tecnologia estar funcionando de forma plena nas cidades brasileiras. Agora, resta esperar para saber qual vai ser a primeira companhia a oferecer essa tecnologia no país. A previsão é de que até 2022 todas as capitais sejam atendidas com o 5G – sobre os bairros em si, ainda não existem certezas.

Um fator que pode atrasar

A questão da legislação sobre antenas é considerado um dos fatores que pode gerar atrasos. As antenas 5G, por mais que sejam menores, são consideradas dentro da lei exatamente como as outras, as quais não tem instalação permitida em qualquer local. Ou seja, um ponto burocrático que pode estender o tempo de instalação e uso plenos dessa nova tecnologia.

Mais uma questão: toda cidade deve se adequar, legalmente, para receber o 5G; e até agora apenas 19 cidades tem os requisitos para isso. São elas: Brasília (DF), Londrina (PR), Campos de Goytacazes (RJ), Volta Redonda (RJ), Petrópolis (RJ), Itaperuna (RJ), Duas Barras (RJ), Rio das Flores (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Nova Friburgo (RJ), Porto Alegre (RS), São Caetano do Sul (SP), Santo André (SP), Ribeirão Preto (SP), Suzano (SP), Jaguariúna (SP), Santa Rita do Sapucaí (MG), São João da Barra (RJ) e Cardoso Moreira (RJ).

Algumas cidades, como Petrópolis (RJ), Serra Negra (SP), Florianópolis (SC), Cachoeiras (SP), Socorro (SP), Holambra (SP), Teresópolis (RJ) e Cachoeira de Macabu (RJ) aguardam que as leis relacionadas ao tema sejam sancionadas. O caso mais curioso é o da capital São Paulo (SP), a qual ainda não está adequada e apta ao que foi proposto, isso porque o Projeto de Lei nº 347/2021, chamado de Lei das Antenas, foi aprovado em 1ª votação na Câmara, isto é, levará algum tempo até sair o cronograma oficial.

Parabólicas?

É extremamente importante frisar que o serviço 5G não poderá ser abrigado nas antenas parabólicas convencionais, de TV aberta via satélite. A transição deverá ocorrer para outro tipo de equipamento, com a tecnologia banda KU, que não as parabólicas. E até o ano de 2017, segundo dados do IBG, quase 6,5 milhões de casas no Brasil tinham antenas parabólicas.

Por isso mesmo, as empresas responsáveis pelo espectro 3,5 GHz deverão distribuir kits com um receptor e uma antena nova para famílias de baixa renda que façam parte do Cad Único para Programas Sociais do Governo Federal, isso de forma gratuita. O custo estimado dessa operação? R$ 2,5 bilhões.

Algumas informações importantes que merecem ser relembradas: somente aparelhos compatíveis suportarão o 5G; alguns aparelhos poderão utilizar o 5G DSS com uma atualização em software, que é mais rápido que o 4G, porém não tão completo como o 5G normal. Outro ponto que merece atenção é o que se refere à expansão do 4G, antes de tudo: isso porque até Dezembro de 2020, 33 milhões de pessoas utilizavam o 3G no Brasil. Essa é uma necessidade imperiosa constatada no edital do 5G, levar primeiramente o 4G à regiões que ainda não possuem acesso a ele.

Cronograma

Segue abaixo o cronograma integral disponibilizado pelo Canaltech. Depois das capitais, as operadoras têm de levar a cobertura 5G aos demais municípios brasileiros. Veja:

  • 31 de julho de 2025: municípios com mais de 500 mil habitantes;
  • 31 de julho de 2026: localidades com mais de 200 mil habitantes;
  • 31 de julho de 2027: cidades com mais de 100 mil habitantes;
  • 31 de julho de 2028: cidades com mais de 30 mil habitantes.

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