Cuidar de equipes com colaboradores de gerações diferentes é, normalmente, um grande desafio. Por que? Os motivos são muitos: pontos de vistas diferenciados sobre um mesmo fator, diferentes visões de mundo, variadas formas culturais que se formaram na mente de cada um, com o passar dos anos.
No século XXI, então, o desafio se torna cada vez maior, uma vez que tudo flui de forma muito rápida e se altera mais rapidamente ainda. Na última virada de milênio, por exemplo, os olhos de todos brilhavam com as primeiras versões do “Nokia tijolão”; hoje, temos smartphones dobráveis e os primeiros hologramas de verdade, criados por cientistas japoneses.
Alguns pensadores dividem as últimas gerações de pessoas em X, Y e Z, sendo essa última, “Z”, aquela que “já nasce com o celular e controle remoto em mãos”, sabendo fazer tudo desde pequenos, num modelo de criação muito diferente do anterior. Nada disso é ruim. A grande questão está em como saber gerir diferentes pessoas, com inúmeras mentalidades, de variadas idades.
Existe alguma solução?
Sejamos otimistas: tudo pode ser aproveitado e transformado! Que tal olharmos o lado que pode ser utilizado para aproximar jovens e pessoas adultas? Uma situação como essa pode ser vista de várias perspectivas e maneiras inovadoras de aproximação. Por isso, veja os itens que apontamos abaixo, como possíveis soluções para essa problemática.
1 – Estimular o diálogo e a troca de conhecimentos é o começo de tudo
Sem um ponto de consenso, onde cada um possa colaborar com os outros de algum modo, será impossível começar a tão sonhada aproximação. Diálogo, nesse sentido, é o princípio de qualquer relação. Onde só um lado é ouvido e tem o direito de fala, há monólogo e exclusão, e convenhamos que essa não é a solução, não é mesmo?
2 – Entusiamo x Maturidade
Normalmente, aqueles que estão no início da construção de sua vida social/profissional, tendem a possuir mais entusiasmo e vontade de criar novos horizontes. Por outro lado, as pessoas que já tem suas carreira e vida consolidadas, caracterizam-se pela maturidade e experiência. São pontos muito importantes que, se unidos, podem elevar a qualidade de trabalho e convivência corporativa de todos.
Claro, normalmente os mais jovens (jovens, aqui, aqueles que possuem entre 16-23 anos de idade) tendem a ser um pouco menos maduros, cometendo alguns erros pequenos, que são justificáveis pela pouca experiência vital. Isso, porém, tem de ser trabalhado junto daqueles que já atravessaram esse período da vida.
3 – Criar espaços onde a colaboração e a interação sejam favorecidas
Sem uma cultura da colaboração e da proximidade, será difícil promover a interação de todos. Não basta a “boa intenção” de aproximar gerações; também é necessário que os ambientes favoreçam isso – desde os espaços de trabalho, até aqueles de lazer e descontração. Por isso, repensar a forma como foram idealizados os ambientes físicos, já é um bom começo.
4 – As diferenças não são tão ruins assim
Nossas mentes tendem a ser fechadas demais. É comum vermos diferenças como coisas ruins, mas nem sempre é assim. Um questionamento que pode ser útil é o seguinte: “no que esse modo de pensar/fazer do outro pode transformar a minha vida?”. Muitas vezes, é no diferente que encontramos a nossas mudança pessoal de vida. Lembrando sempre que todos nós somos seres relacionais: construímos nossa personalidade e vida na relação com pessoas diferentes de nós.
E aí? Esse texto te ajudou? Se sim, inscreva-se no nosso canal do Telegram, clicando aqui, e tenha acesso a reflexões, dicas de produtos e de gestão todos os dias da semana! Valeu e um grande abraço.