Semanalmente (e durante a pandemia, diariamente) ouvimos falar de notícias envolvendo o ataque de hackers às pessoas, roubo de dados e tudo mais. Outro caso muito comum é a perda de dados, em algumas empresas grandes, seja por queima do hardware no computador, queda de energia, ou qualquer outro motivo externo que cause isso.
Tanto em um caso, quanto em outro (roubo de dados, ou perda de dados) a questão central é a mesma: falta de estar preparado para situações críticas. O mundo da tecnologia, com todos os seus labirintos e linguagens sofisticadas, tende a castigar aqueles que não estão preparados. Uma pessoa (física ou jurídica) que busca proteger seus dados, vai sempre optar por um serviço que a auxilie em situações críticas, como as duas que citamos acima.
Quem não se lembra do caso recente de vazamento de CPF’s, onde 213 milhões de documentos ficaram disponíveis na internet, para acesso de qualquer pessoa? Quer alguns exemplos mais críticos? Aí vão.
1 – Agência de viagens CWT
Imagina ter 2 terabytes (2 mil gigabites) de dados vazados e roubados, entre informações pessoais, histórico de compras de clientes e informações de funcionários? Foi isso que aconteceu com a CWT, empresa que agencia viagens.
Afetada por um vírus Ramsonware, todos os dados, de todos os computadores da rede, foram criptografados (impossíveis de serem acessados). O preço para tê-los de volta? Primeiramente, os criminosos exigiram 10 milhões de dólares. Após algumas negociações, chegaram ao consenso de 4,5 milhões de dólares em bitcoins. A empresa conseguiu seus dados de volta, mas por um valor nada amigável – agora imagina isso se passando com você?
2 – Netshoes
Talvez você não conheça essa história, mas a Netshoes (e muitas outras empresas brasileiras) foi hackeada no ano de 2017, o que levou à seguinte situação: milhões de dados da empresa e de clientes ficaram nas mãos de hackers. Isso poderia, facilmente, acarretar em processos para a empresa, por exemplo – além do óbvio constrangimento por falta de segurança e capacitação tecnológica de prevenção.
3 – Uber
A multinacional americana de transporte privado também foi vítima de um ramsonware, ainda no ano de 2016. O primeiro passo da empresa foi tentar negociar diretamente com os hackers, de forma silenciosa, sem alertar as autoridades competentes, e pagar 100 mil dólares para a devolução de tudo. Deu ruim. No ano seguinte, autoridades estadunidenses descobriram sobre o vazamento e a empresa levou uma das maiores multas possíveis para casos desse tipo: mais de 120 milhões de dólares. Tudo seria evitado com um backup dos dados e uma negociação transparente…
4 – Prefeitura de Antonina, no Paraná.
Não é uma empresa, mas falaremos desse caso para você, amigo leitor, notar que os ataques estão mais próximos do que pode imaginar. Aqui, o órgão público também foi afetado por um ramsonware e teve todos os dados do portal de transparência do município criptografados. Sabe qual foi a diferença? Eles tinham um backup de tudo e não precisaram pagar nada para nenhum hacker. Prevenção é tudo, nos dias de hoje.
5 – Supremo Tribunal de Justiça
Foi em Novembro do ano passado – mais um ataque durante a pandemia. Inicialmente, foi detectada uma falha de segurança na rede, verificada depois nos servidores onde estão hospedadas todas as informações do órgão de justiça. A medida provisória tomada foi cancelar todos os acessos externos à rede. Depois, descobriu-se que 12 mil processos haviam sido criptografados por somente uma pessoa, a qual pedia uma quantia milionária pela não-destruição dos dados – mais uma vez, um problema que seria evitado com um backup de qualidade. No fim, com sorte, o suspeito foi preso e as informações devolvidas. Por pouco…
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